Novos hábitos de vida na luta contra o aumento da obesidade
Diretora da ABRAN, Eline Soriano, defende mais campanhas públicas no combate à obesidade
A médica nutróloga Eline Soriano, que atua na cidade de Maceió (AL), está entre os que defendem mais campanhas públicas de incentivo a mudanças de hábitos de vida como forma de travar o aumento da incidência de obesidade no Brasil nos últimos anos – sobretudo no Nordeste, onde a transição nutricional foi ainda maior.
Diretora da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN), Eline ressalta que essa transição ocorreu porque os brasileiros (principalmente os nordestinos) passaram a incorporar hábitos de vida pouco saudáveis, como consumir alimentos mais calóricos, ingerir poucas frutas, verduras e fibras em geral ou não fazer exercícios físicos com regularidade.
Além das campanhas educacionais, a médica aponta outras ações que, no seu entendimento, podem prevenir danos causados à saúde pela obesidade. “Por exemplo, mais empresas deveriam adotar exercícios laborais durante o período de trabalho e mais escolas (tanto públicas quanto privadas) deveriam incentivar o consumo de frutas e verduras, e diminuir a oferta de frituras e guloseimas, como forma de melhorar a qualidade das refeições servidas aos alunos”, diz.
A médica lembra que o aumento da obesidade está diretamente ligado à incidência maior de doenças cardiovasculares, dislipidemias, diabetes, hipertensão arterial sistêmica e osteoartrose; ao índice crescente de afastamento do trabalho e até à probabilidade de morte prematura, entre outras consequências negativas.
Os vilões da boa saúde
Alguns fatores (bem conhecidos!) que contribuem para o aumento da obesidade:
· comidas prontas, guloseimas e alimentos gordurosos;
· cardápio pobre em frutas e verduras;
· refrigerante e bebida alcóolica em excesso;
· falta de horário certo para as refeições;
· poucas horas de sono;
· sedentarismo.
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